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Após ameaça a Weber, coronel usará tornozeleira eletrônica

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Após ameaça a Weber, coronel usará tornozeleira eletrônica

Uso da tornozeleira foi determinado pela Justiça

Após ameaça a Weber, coronel usará tornozeleira eletrônica

Foto: Dorivan Marinho/SCO/STF

Por: Bárbara Silveira no dia 27 de outubro de 2018 às 08:32

A Polícia Federal afirmou ontem (26) que o o coronel da reserva Carlos Alves, que divulgou um vídeo com ameaças à presidente do TSE, Rosa Weber, passará a usar tornozeleiras eletrônicas.

No vídeo, Alves afirmava que, se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aceitar o pedido do PT e declarar Jair Bolsonaro (PSL) inelegível, irá sofrer as consequências. "Se aceitarem essa denúncia ridícula e derrubarem Bolsonaro por crime eleitoral, nós vamos aí derrubar vocês aí, sim", diz o coronel no vídeo.

"O juízo determinou o monitoramento eletrônico do investigado, a proibição de andar armado e possuir arma em casa, o impedimento de deslocar-se à cidade de Brasília, bem como a obrigação de se manter a pelo menos de 5 km de distância de todos os Ministros do STF, do TSE e do Ministro de Estado da Segurança Pública", disse a PF em nota. 

Leia a nota da Polícia Federal na íntegra:

Brasília/DF - A Polícia Federal cumpriu na tarde de hoje (26/10) mandado de busca e apreensão, expedido pela 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A ação é resultado de representação da Polícia Federal à Justiça, com o objetivo de investigar ameaças e ofensas, divulgadas em vídeos na internet, a diversas instituições e autoridades da República. Foram apreendidos pela PF dispositivos de armazenamento de dados, como computadores e aparelhos celulares.

Além do mandado de busca e apreensão cumprido no Rio de Janeiro, o juízo determinou o monitoramento eletrônico do investigado, a proibição de andar armado e possuir arma em casa, o impedimento de deslocar-se à cidade de Brasília, bem como a obrigação de se manter a pelo menos de 5 km de distância de todos os Ministros do STF, do TSE e do Ministro de Estado da Segurança Pública.

O investigado poderá responder pelos crimes de difamação, injúria, constrangimento ilegal, ameaça, além de crimes previstos na Lei de Segurança Nacional.