Brasil
Atirador da catedral de Campinas escreveu em diário que precisava fazer ‘algo grande’
No registro, ele afirma que só um massacre resolveria a situação
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
O atirador que matou cinco pessoas na catedral de Campinas, em São Paulo, escreveu em seu diário que era preciso fazer “algo grande” com o intuito de provocar "a necessidade do 'Estado' fazer uma investigação rigorosa do que aconteceu".
De acordo com o UOL, a Polícia Civil informou hoje (14) que Euler Fernando Grandolpho fez os registros que remetem ao ato da última terça-feira (11). "Preciso fazer 'algo grande' para que isto provoque a necessidade do 'Estado' fazer uma investigação rigorosa do que aconteceu e quem são os verdadeiros culpados", escreveu ele.
De acordo com o delegado-chefe da Seccional de Campinas, José Henrique Ventura, uma "análise subjetiva da interpretação dos bilhetes" sugere que ele achava que estava sofrendo perseguição e ninguém o ajudava. Grandolpho sugere, então, que só “um massacre” poderia resolver a situação. Ele não faz, no entanto, nenhuma menção à igreja.
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