Brasil
Após incêndio no Ninho do Urubu, CTs são fiscalizados e interditados
Na última sexta (15), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro recomendou a interdição das instalações do CT do Flamengo
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil
Após a tragédia no Ninho do Urubu, que matou dez atletas da base do Flamengo, a situação dos centros de treinamento de outros clubes brasileiros passou a ser motivo de preocupação de autoridades. Na última sexta (15), o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro recomendou a interdição do CT Jorge Helal, nome oficial do Ninho do Urubu.
A interdição, inicialmente pedida em 2017, não foi cumprida. Segundo o Ministério Público, o local só deve voltar a funcionar após cumprimento de exigências do Corpo de Bombeiros. O MP ameaça entrar na Justiça para interromper o uso das instalações.
Na mesma semana, três dias após o fogo no Ninho do Urubu, um princípio de incêndio atingiu o alojamento da Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA), na Universidade da Força Aérea (UNIFA), situada na capital fluminense. No momento em que houve o incidente, atletas do time sub-20 do Bangu repousavam. Por terem inalado fumaça, sete jogadores e um membro da comissão técnica receberam atendimento médico.
Na quinta (14), o CT do Vasco da Gama foi alvo de um pedido de interdição de autoria da prefeitura do Rio de Janeiro. No mesmo dia, em São Paulo, a prefeitura interditou parte do CT da Associação Portuguesa Desportos, por falta de segurança nas instalações.
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