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Domingo, 17 de março de 2024

Brasil

Segurança acusado de matar rapaz em mercado poderá responder por homicídio doloso

De acordo com o laudo do IML, Pedro Gonzaga morreu asfixiado por estrangulamento

Segurança acusado de matar rapaz em mercado poderá responder por homicídio doloso

Foto: Reprodução / Twitter

Por: Juliana Rodrigues no dia 19 de fevereiro de 2019 às 09:40

O segurança particular Davi Ricardo Moreira Amâncio, acusado pela morte de Pedro Henrique Gonzaga, após imobilizá-lo dentro do hipermercado Extra, no Rio de Janeiro, na última quinta (14), pode responder por homicídio doloso (intencional), em vez de homicídio culposo (sem intenção), segundo a Polícia Civil do Rio.

Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio culposo. Amâncio foi preso em flagrante, pagou fiança de R$ 10 mil e foi autorizado a responder à acusação em liberdade. No entanto, o laudo do Instituto Médico-Legal (IML) indica que Gonzaga morreu asfixiado por estrangulamento, o que pode fazer com que a polícia considere que o segurança assumiu o risco de matar a vítima. Outros aspectos devem ser avaliados, a exemplo da conduta de Gonzaga até ser imobilizado pelo segurança e os alertas feitos a Amâncio por testemunhas sobre o perigo de matar o cliente.

O homicídio culposo gera pena de um a três anos de prisão, se o réu for condenado. Já o homicídio doloso cometido por asfixia, como pode ser o caso, implica em pena de 12 a 30 anos de prisão, se houver condenação.