Delegado não vê motivos para prisão de segurança que matou jovem em mercado no RJ

O delegado Antônio Ricardo, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Rio de Janeiro, disse não ver indícios, por enquanto, para pedir a prisão de Davi Ricardo Moreira Amâncio, segurança apontado como autor do homicídio do jovem Pedro Henrique Gonzaga.

Na última quinta (14), Pedro morreu asfixiado após levar uma "gravata" de Davi dentro do supermercado Extra da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio. Ontem (21), o segurança prestou depoimento.

Segundo o delegado, a prisão do suspeito não é necessária porque ele se apresentou à polícia no dia do homicídio e ontem, além de não apresentar risco para as investigações, não estar ameaçando testemunhas e ter trabalho e residência fixos.

O delegado também informou que a possível conversão de homicídio culposo (sem intenção de matar) para doloso (com intenção) se dará ao final do inquérito, cujo prazo de conclusão oficial é de 30 dias.

Davi foi afastado da função de segurança do supermercado Extra, segundo comunicado divulgado ontem pela empresa.