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Alvo de críticas de Bolsonaro, Fundo Amazônia paga camisetas dos brigadistas
Recursos do fundo passaram a bancar ainda a construção de um prédio novo em sede do Ibama
Foto: Leonardo Milano/ICMBio
Recursos do Fundo Amazônia para ações de combate a incêndios na região amazônica têm papel fundamental nas atividades o Ibama na região, mesmo com as críticas do governo aos seus dois únicos doadores, a Alemanha e a Noruega.
As informações são do Estadão, que obteve detalhes sobre a destinação dos valores que são repassados ao Brasil, desde junho de 2014.
Seis entre os dez caminhões especiais que o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama possui hoje foram comprados com repasses do Fundo Amazônia.
Há três meses, recursos do fundo passaram a bancar ainda a construção de um prédio novo, dentro da sede do Ibama em Brasília, a fim de centralizar todas as ações de combate a incêndios do governo federal, que conta com estrutura improvisada.
Os repasses do fundo também são usados para vestir os brigadistas. Há cinco anos, o Fundo Amazônia ajuda a custear a aquisição anual de aproximadamente quatro mil calças, quatro mil camisetas e outras qual mil botas novas, que são repassados aos cerca de 1,3 mil brigadistas contratados temporariamente pelo Ibama. O dinheiro só não paga salário e demais custos do servidor.
O contrato de R$ 14,717 milhões firmado com o Fundo Amazônia em junho de 2014 pelo Ibama, tem validade de 74 meses e só termina em agosto do próximo ano.
Até dezembro do ano passado, R$ 11,721 milhões já tinham sido empenhados pelo Ibama no apoio de suas operações de combate a incêndios na região. O órgão ainda tem em caixa R$ 3 milhões do mesmo contrato.
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