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MPF apura corte em benefício de atingidos pela tragédia de Mariana
Aproximadamente 140 pessoas foram comunicadas por telefone que deixarão de receber o benefício
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O Ministério Público Federal (MPF) informou que requereu formalmente à Fundação Renova informações sobre cortes do auxílio emergencial mensal concedido a alguns atingidos da tragédia de Mariana, em Minas Gerais. De acordo com o órgão, aproximadamente 140 pessoas foram comunicadas por telefone que deixarão de receber o benefício. As informações são da Agência Brasil.
O auxílio emergencial mensal é uma das medidas pactuadas após o rompimento da barragem da Samarco em novembro de 2015. A tragédia levou à morte 19 pessoas, ocasionou destruição em comunidades e causou poluição em dezenas de municípios na bacia do Rio Doce. Conforme acordo judicial, todas as pessoas que tiveram suas atividades econômicas interrompidas em decorrência do episódio, devem receber o benefício. A quantia é de um salário mínimo, acrescido de 20% para cada dependente, além do valor de uma cesta básica. O cancelamento não pode ocorrer antes que as atividades produtivas tenham se restabelecido.
Procurada pela Agência Brasil, a Fundação Renova disse que o cancelamento do benefício de algumas pessoas se dá em razão da inexistência de impacto direto. Segundo a Fundação Renova, o auxílio financeiro foi concedido de forma emergencial logo após o desastre, com o objetivo de amparar os atingidos rapidamente. No entanto, segundo a entidade, não haviam sido realizadas na época análises conclusivas para verificação da elegibilidade de cada pessoa.
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