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Vereador entra na Justiça para que intervalo entre doses da Pfizer seja reduzido

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Vereador entra na Justiça para que intervalo entre doses da Pfizer seja reduzido

Daniel Alves (PSDB) afirma que bula da farmacêutica prevê aplicação de reforço ocorra em até 21 dias

Vereador entra na Justiça para que intervalo entre doses da Pfizer seja reduzido

Foto: Divulgação/Pfizer

Por: Metro1 no dia 18 de junho de 2021 às 14:15

O vereador de Salvador Daniel Alves (PSDB) ingressou com uma ação popular contra a União para que a Justiça obrigue o Ministério da Saúde a reduzir o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech.

Segundo Alves, embora a pasta oriente estados e municípios a obedecer 12 semanas (três meses) de intervalo, a bula da farmacêutica recomenda que a dose de reforço seja aplicada em até 21 dias.

"Contraditoriamente ao estado de calamidade pública que se encontra o setor da saúde no País, o Ministério da Saúde indica intervalo consideravelmente superior ao período de 21 dias recomendado pela Pfizer na bula do imunizante, com base nos testes de segurança e eficiência da vacina", diz o vereador na petição.
 
“É de se ressaltar que a farmacêutica norte-americana Pfizer assim se manifestou em nota técnica: ‘A bula hoje registrada pela Anvisa preconiza um intervalo entre doses de 21 dias. A segurança e eficácia da vacina não foram avaliadas em esquemas de dosagem diferentes, uma vez que a maioria dos participantes do ensaio recebeu a segunda dose dentro da janela especificada no desenho do estudo”, acrescenta o texto.

Na representação, Alves argumenta ainda que, embora a proteção parcial do imunizante pareça começar 12 dias após a primeira aplicação, as duas doses são necessárias para fornecer a proteção máxima contra a doença —com eficácia de até 95%.
 
“Ou seja, a conduta do Ministério agrava sobremaneira a situação de pandemia, vez que prolonga demasiadamente o prazo de aplicação da 2ª dose, sem qualquer comprovação científica válida”, afirma o vereador.