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Quarta-feira, 27 de março de 2024

Cidade

Alba adia para terça votação de projetos que autorizam venda de imóveis do governo

Entre os equipamentos que devem ser alienadas estão o Detran e o antigo Centro de Convenções da Bahia

Alba adia para terça votação de projetos que autorizam venda de imóveis do governo

Foto: Reprodução/Facebook

Por: Alexandre Santos no dia 03 de dezembro de 2021 às 09:21

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) remarcou para a próxima terça-feira-feira (7) a votação de quatro projetos de autoria do Executivo que autorizam a venda de imóveis de propriedade do Estado em Salvador. A sessão extraordinária está prevista para começar às 15h, de forma mista (presencial e virtual).

A apreciação das propostas ocorreria na quinta (2), mas foi adiada após acordo entre líderes da oposição e governo. 

Conforme texto enviado pelo governo Rui Costa (PT), serão vendidos a sede do Detran-BA; o Terminal Rodoviário; o prédio da antiga Junta Médica do Estado, em Amaralina; e o antigo Centro de Convenções da Bahia, no bairro de Jardim Armação. 

Na mensagem enviada ao Legislativo, Rui Costa justifica que os imóveis em questão geram elevado custo com manutenção e segurança. 

De acordo com o chefe do Executivo estadual, todos os equipamentos objetos das proposições serão alienados mediante licitação na modalidade leilão.

Nesta semana, o governo encaminhou à Alba um outro projeto em que requer autorização para vender um terreno localizado na estrada São Lázaro e Fazenda Paciência, em Ondina.

Em outubro, a gestão estadual havia solicitado à Alba que retirasse de pauta projeto que tratava da venda de 27 imóveis públicos. A tramitação da proposta, no entanto, já estava suspensa desde julho por força de uma liminar concedida pelo desembargador Paulo Alberto Chenaud. A decisão atendeu à ação ajuizada pelo deputado estadual Hilton Coelho (PSOL). O Ministério Público da Bahia (MP-BA), por sua vez, defendeu a elaboração de estudos técnicos aprofundados acerca da proposta

À época, arquitetos, urbanistas e instituições da sociedade civil apontaram que o projeto trazia dados superficiais, não listava o conjunto dos imóveis a serem alienados nem informava qual seria a destinação do dinheiro a ser embolsado na operação.