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CMS volta a pautar plano de cultura em meio à resistência de evangélicos contra direitos LGBT
Bancada cristã quer a exclusão do termo do texto da proposta
Foto: Valdemiro Lopes
A Câmara de Vereadores de Salvador pautou para esta terça-feira (6), a partir das 14h30, sessão para votação do texto que cria o Plano Municipal de Cultura da capital. A apreciação da matéria, que ocorreria na última quarta-feira (1º), acabou adiada após resistência da bancada evangélica, que defende a exclusão do termo cultura LGBTQIA+ no bojo da proposta.
Integrante do bloco, a vereadora Débora Santana (Avante) diz que a sigla pode ser trocada por uma redação genérica dos públicos a serem contemplados. "É uma questão, pra muitos, polêmica. Mas, pra gente, é muito simples: tira a lista, e o projeto é votado, sem problema nenhum", declarou ela em entrevista à Rádio Metropole na última sexta (3).
Em tramitação na Casa desde junho, o Plano Municipal de Cultura da capital é de autoria do Executivo e foi construído com participação de técnicos da prefeitura, sob coordenação da Fundação Gregório de Mattos. Anteriormente, a expectativa era que a proposição fosse votada até o fim de setembro último. Até então, propem, já foram dois adiamentos.
Entre outras garantias, a proposta traz em seu bojo ações do âmbito cultural direcionadas à população LGBTQIA+.
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