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Bruno Reis critica rodoviários por paralisação; ônibus voltaram a circular depois das 08h

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Bruno Reis critica rodoviários por paralisação; ônibus voltaram a circular depois das 08h

Rodoviários fecharam duas das sete garagens na manhã desta quinta-feira (20) afetando cerca de 60 linhas

Bruno Reis critica rodoviários por paralisação; ônibus voltaram a circular depois das 08h

Foto: Divulgação

Por: Gabriel Amorim no dia 20 de janeiro de 2022 às 08:32

Depois de começarem o dia fechando duas das sete garagens de ônibus de Salvador. Os rodoviários voltaram ao trabalho na manhã desta terça-feira (20). Os ônibus deixaram as duas garagens - das empresas Plataforma e OTTrans - pouco depois das 08h. Cerca de 60 linhas deixaram de circular nas primeiras horas do dia deixando pontos de ônibus lotados em algumas áreas da cidade.

Comentando a situação, o prefeito Bruno Reis (DEM) chamou de irresponsabilidade a posição dos rodoviários.  “Desde o início, no intuito de resolver um problema que era entre os rodoviários e a empresa, e inclusive se comprometeu a honrar um valor de R$ 20 milhões de reais para pagar os rodoviários. Infelizmente o prefeito e a prefeitura não tem mais o que fazer, já fizemos mais do que podíamos. Então lamentamos que, os rodoviários, de forma irresponsável, impeçam as pessoas de se locomover e ainda provoquem aglomerações contribuindo para uma proliferação ainda maior do vírus”, disse Bruno. A declaração foi dada em entrevista coletiva nesta manhã durante . 

Durante a entrevista, o gestor rebateu declaração do Sindicato sobre a falta de cumprimento de direitos trabalhistas dos rodoviários ligados à antiga CSN. “A prefeitura contratou todos provisoriamente pelo Reda. Quando a operação direta terminou as linhas foram distribuídas entre as empresas e eles são funcionários das empresas. A gente ainda está fazendo mais e dando cestas básicas para os poucos funcionários que não foram absorvidos pelas empresas. O sindicato está mobilizando e chamando atenção da sociedade para um problema que a prefeitura não tem como resolver. Quando a prefeitura estava executando diretamente os serviços, como Reda, eles tiveram todos os direitos e ainda diretos a mais”, afirmou.

Bruno ainda afirmou que a resolução de algumas questões depende da relação entre o sindicato e as empresas. “Essa é uma relação entre sindicato e empresa, e a prefeitura não tem qualquer responsabilidade e sempre ajudou. Se o pior não aconteceu, se muito foram indenizados é porque a prefeitura reconheceu o crédito deles. Não é justo o que eles estão fazendo com a cidade neste momento”, disse Bruno.