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Esposa de dono de empresa incendiada reclama de demolição e falta de aviso da Defesa Civil

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Esposa de dono de empresa incendiada reclama de demolição e falta de aviso da Defesa Civil

A empresa R de B, em Candeias, pegou fogo na manhã da última segunda-feira (19)

Esposa de dono de empresa incendiada reclama de demolição e falta de aviso da Defesa Civil

Foto: Metropress

Por: Maria Clara Andrade no dia 19 de julho de 2022 às 09:12

Após o incêndio que atingiu a empresa RB de Candeias Transporte e Manutenção, na manhã da última segunda-feira (18), Rosemeire Oliveira, esposa do dono do estabelecimento, ainda não teve tempo para dimensionar os estragos causados pelo fogo. Dando atenção aos três feridos no incêndio, que são seu filho, sobrinho e cunhado, Rosemeire se queixa de não ter sido contatada pela Defesa Civil para falar sobre a situação do imóvel.

"Não é como eles querem. Se for demolir, tem que demolir só parte da casa", diz Rosemeire, que afirma ter ficado sabendo da demolição através da imprensa. "Eles não procuraram saber da gente, não procuraram os donos da empresa", complementa.

Ela diz ainda não ter voltado ao imóvel após o incêndio. "Estamos prestando assistência aos feridos", afirma. O filho de Rosemeire e o sobrinho vão passar ainda na manhã desta terça-feira (19) por uma cirurgia. Apesar disso, ela afirma que eles estão conscientes e com quadro de saúde estável. O cunhado, porém, teve parte do rosto queimado. Ele também passou por uma cirurgia ainda na segunda, foi intubado e já extubado. "Ele está na UTI, mas provavelmente já vá para o quarto hoje", explicou Rosemeire.

A empresa de transporte funciona há 10 anos e tem cerca de 15 funcionários. Rosemeire conta que no galpão havia uma grande quantidade de materiais inflamáveis, como pneus e óleos, e que o fogo teria começado em um caminhão-tanque, que fazia transporte de combustível. "Ele [o caminhão] é cadastrado pela base. Ele tem permissão para levar combustível, mas estava fazendo manutenção. Eu acredito que o combustível no tanque criou um curto", afirmou. 

O Metro1 apurou que o local tinha alvará de funcionamento como empresa de transporte e manutenção, mas não para armazenamento de combustível.