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Inflação na Região Metropolitana de Salvador desacelera e fica em 0,28% em julho

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Inflação na Região Metropolitana de Salvador desacelera e fica em 0,28% em julho

Apesar da desaceleração, o índice foi o quarto mais alto dentre as 11 áreas pesquisadas

Inflação na Região Metropolitana de Salvador desacelera e fica em 0,28% em julho

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 26 de julho de 2022 às 12:25

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, fechou o mês de julho em 0,28% na Região Metropolitana (RM) de Salvador. O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 14 de junho e 13 de julho.

Na RM de Salvador, o indicador apresentou forte desaceleração em relação ao mês anterior, quando índice havia fechado em 1,16% em junho - o menor índice mensal em quase dois anos, desde o apresentado em setembro de 2020 (0,18%).

Apesar da desaceleração, o índice foi o quarto mais alto dentre as 11 áreas pesquisadas separadamente pelo IBGE, ficando abaixo apenas dos registrados nas Regiões Metropolitanas do Recife (0,87%), Fortaleza (0,42%) e São Paulo (0,35%).

No Brasil como um todo, a prévia da inflação de julho ficou em 0,13%, com quatro locais apresentando deflação: o município de Goiânia/GO (-0,98%) e as regiões metropolitanas de Curitiba (-0,31%), Belém (-0,31%) e Rio de Janeiro (-0,10%).

Com o resultado de julho, o IPCA-15 acumula alta de 6,81% no ano de 2022 na RMS. Este índice é o mais elevado dentre os 11 locais pesquisados e acima do registrado no Brasil como um todo (5,79%).

Os grupos transportes (0,74%) e alimentação e bebidas (0,44%) foram os que mais contribuíram para a alta do IPCA-15 de junho na RM Salvador. Apesar da queda na gasolina (-1,72%), os transportes na Região Metropolitana de Salvador apresentaram aumento de preços, puxado pelo ônibus urbano (7,46%), que foi o item que mais pressionou a inflação da região. Além disso, o óleo diesel (9,91%) apresentou o maior aumento absoluto no mês.

Já o resultado da alimentação se deu, principalmente, por conta dos aumentos de preço do leite e derivados (4,50%) e dos panificados (3,67%), em especial do leite longa vida (9,83%) e do pão francês (4,43%). Por outro lado, o grupo apresentou redução de preço nos tubérculos, raízes e legumes (-9,65%), em especial no tomate (-10,47%) e na cenoura (-18,71%, item com maior queda absoluta no mês), e nas carnes (-1,75%).

Por sua vez, o grupo habitação (-1,61%) registrou a maior deflação na RMS em julho, com a energia elétrica residencial (-6,90%) sendo o principal item para segurar a prévia da inflação no mês. Também apresentaram deflação em julho os grupos artigos de residência (-0,37%) e comunicação (-0,08%), puxados, respectivamente, pelas quedas de preços de computador pessoal (-2,89%) e aparelho telefônico (-1,34%).