MP busca novos envolvidos no caso Pierre Bourdier, ONG suspeita de desviar R$ 120 milhões

Cinco anos após a primeira investigação contra a Organização Não-Governamental (ONG) Pierre Bourdieu, o Ministério Público da Bahia (MP) informou, ao portal BocãoNews, que o caso, investigado na Operação Prometheus, está em fase de inquérito policial por meio da promotora de Justiça Lolita Lessa. De acordo com ela, uma análise pericial da movimentação financeira do grupo está sendo analisada pelo Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LAD) para identificar, inclusive, se há mais envolvidos.

No começo da investigações estavam envolvidas, além de ONG, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Esporte e Lazer (Secult) e a Universidade Estadual da Bahia (Uneb), sendo todos alvos da operação Prometheus, deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública e pelo MP, em cumprimento a sete mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. A ONG é suspeita de ter acordado convênios irregulares com as intituições.

Ainda ao portal, a promotora Rita Tourinho, que esteve à frente das investições nos anos anteriores, afirmou que há dois inquéritos, um criminal e um cível, e que nenhum deles foi concluído até agora. 'Tem também uma investigação no Tribunal de Contas dos Municípios', contou.

Na Operação Prometheus foram efetuadas cinco prisões temporárias, além da apreensão de computadores, equipamentos eletrônicos, documentos fiscais e documentos de crédito.