Cidade
Progressão automática de salário tira recursos da saúde, alega prefeitura
A Câmara Municipal de Salvador votará hoje (18) projeto que visa acabar com o dispositivo. A classe, porém, é contra
Foto: Divulgação
A Prefeitura de Salvador alega, em nota, que a progressão automática para servidores da saúde retira verbas do setor. A Câmara de Vereadores vai votar hoje (18) o projeto que visa acabar com o dispositivo. A classe, porém, é contra.
Para a administração, a existência das progressões automáticas para despesas criam uma situação de desequilíbrio, que causa, na prática, o aumento do custo da saúde municipal sem qualquer expansão da rede para melhor atendimento da população.
A medida pretende evitar o "crescimento vegetativo" das despesas e permite, assim, que os recursos sejam direcionados para ampliar a cobertura de serviços, alega o Palácio Thomé de Souza.
Para ilustrar a situação, a prefeitura diz que a folha da SMS apresenta crescimento vegetativo bienal de 8,5% (5,5% da progressão + 3% de adicional por tempo de serviço), além das negociações relativas à data-base. "Isso comprime a margem para tomada de decisões voltadas a uma prestação de serviços de saúde mais inclusiva e abrangente", argumenta a gestão.
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