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Trapiche Barnabé envia resposta sobre poluição sonora no Santo Antônio

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Trapiche Barnabé envia resposta sobre poluição sonora no Santo Antônio

O espaço é alvo de reclamações de moradores, que espalharam faixas sobre sacadas e monumentos

Trapiche Barnabé envia resposta sobre poluição sonora no Santo Antônio

Foto: Divulgação

Por: James Martins no dia 16 de julho de 2018 às 16:30

A administração do Trapiche Barnabé enviou uma nota de resposta à matéria "Moradores de Santo Antônio Além do Carmo protestam contra Trapiche Barnabé: 'Queremos dormir'", publicada hoje (16) pelo Metro1.

"De 2015 em diante, o espaço passou a abrigar alguns eventos com mais frequência, em torno de dois a três por mês, de cunho artístico-cultural em relação a revitalização do bairro do Comércio. Desde o início desse movimento o espaço procurou aplicar regras rígidas no que diz respeito ao controle de ruídos, horários de montagem de equipamentos e passagem de som", diz o comunicado.

O Trapiche alega ainda que promove aferições do volume sonoro em tempo real, durante os eventos, inclusive no próprio Santo Antônio. E afirma que "diversos eventos tiveram a sua realização vetada no espaço justamente por não conseguirem se adequar às normas impostas. Prova disso é que o espaço nunca recebeu notificação da prefeitura quanto ao desrespeito à lei do silêncio e demais leis que regem esse tipo de espaço e eventos em Salvador".

Também sobre as queixas, a gestão argumenta que tenta há dois anos, sem sucesso, dialogar com os moradores, que classifica como uma "minoria" que não apoia "eventos culturais no bairro" e "ignora sua tradição boémia e o impacto positivo para seus moradores e comerciantes". Leia a resposta na íntegra:

Em resposta a matéria publicada no Metro1.

Viemos através desta, informar e esclarecer ao jornal, em resposta à matéria publicada no dia 16/07/2018, o que vem ocorrendo atualmente no Trapiche Barnabé.

De 2015 em diante, o espaço passou a abrigar alguns eventos com mais frequência, em torno de dois a três por mês, de cunho artístico-cultural em relação a revitalização do bairro do Comércio. Desde o início desse movimento o espaço procurou aplicar regras rígidas no que diz respeito ao controle de ruídos, horários de montagem de equipamentos e passagem de som.

Nesse tempo todo o processo foi acompanhado e fiscalizado por todos os órgãos competentes. O espaço é habilitado junto à Prefeitura para realização de eventos, possui plano de emergência e evacuação para situações de pânico e suas paredes internas foram reformadas e reforçadas, podendo abrigar shows artísticos e musicais. Inclusive, uma vistoria realizada por
engenheiros é feita anualmente para garantir a segurança de todas as pessoas que transitam por lá.

Os eventos que são realizados procuram se adequar a uma lista de regras em relação a poluição sonora e são fiscalizados e monitorados por uma equipe própria do espaço em tempo real, realizando aferições de volume no local e no Santo Antônio. Diversos eventos tiveram a sua realização vetada no espaço justamente por não conseguirem se adequar às normas impostas.
Prova disso é que o espaço nunca recebeu notificação da prefeitura quanto ao desrespeito à lei do silêncio e demais leis que regem esse tipo de espaço e eventos em Salvador.

Em relação ao evento intitulado “Bud Basement Salvador”, as produtoras do evento alugaram o espaço do Trapiche Barnabé com o intuito de realizar evento que foi feito em todo o Brasil, o Budweiser Basement, para transmissão de jogos da copa do mundo que mistura esporte e entretenimento. Desde o inicio, os produtores foram advertidos oficialmente que diversas mudanças deveriam ser efetuadas no que diz respeito a quantidade de som utilizada e ao posicionamento do palco no espaço.

Diante das exigências do espaço, os produtores se adequaram ao cumprimento da redução da capacidade do som contratada (principalmente aos aparelhos de subgrave, responsáveis pelas vibrações mais frequentes no som), reduzindo seu escopo pela metade, da redução de duração dos seus eventos, indo até as 00.00hs e da mudança da localização do palco.

Importante destacar que os protestos mencionados na matéria desse jornal, foram feitos por uma minoria de moradores que não apoiam eventos culturais no Bairro, ignoram sua tradição boémia e o impacto positivo para seus moradores e comerciantes. O Trapiche Barnabé vem tentando há dois anos uma reunião para tratar do assunto, sem sucesso.

Reassumimos nosso compromisso de apoio aos moradores do Bairro, mantendo o espaço funcionando de acordo com as normas legais permitidas. O Trapiche Barnabé também apoia as ações fiscalizatórias realizadas pela Prefeitura de Salvador que visam monitorar o volume de som e ruídos no espaço e garantir que as regras vigentes sejam cumpridas e respeitadas.