MK critica tentativa de barrar título da UFRB para Lula: "Retrógrada e medíocre"

O aumento da meta fiscal definido pelo governo federal e a ação ajuizada para impedir o título de Doutor Honoris Causa para Lula (PT) na Bahia foram apenas alguns dos assuntos comentados por Mário Kertész, na Rádio Metrópole, no início da tarde desta quarta-feira (15).

Direto de Princeton, nos Estados Unidos, MK falou sobre as barganhas do presidente Michel Temer (PMDB). "Teve que abrir o cofre da União, soltar dinheiro para isso, para aquilo, acalmar um, outro. Resultado: teve que aumentar o déficit desse ano e do próximo, congelar salários de servidores, baixar a previsão do salário mínimo para 2018. Todos nós estamos tão cansados disso tudo, que acabamos por aceitar um bocado de besteira. Você não vê mais manifestações", analisou.

Na ocasião, MK também criticou o vereador Alexandre Aleluia (DEM), responsável pela ação contra Lula. "Ele tem se mostrado um fiél seguidor de Bolsonaro, da ultra-direita, que é onde a gente nunca deve chegar perto, nem de brincadeira. Esse rapaz, apesar de jovem, veio de uma família de políticos, tem um pai que se notabilizou no cenário nacional, de repente adota uma postura tão atrasada, retrógrada, medíocre mesmo. Que pena. Fico com muita pena", declarou.

MK desconsiderou ainda a possível mudança de partido do presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Angelo Coronel (PSD). "Ví que Bruno Reis tinha convidado ele para o PMDB. Não acredito nisso. É conversa de política para preencher notícias. Ele é liderado de Otto Alencar e vai continuar com Otto, que está com Rui e Wagner. A não ser que ele queira ser um traidor", disse.

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