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Terça-feira, 26 de março de 2024

Editorial

MK comenta escolha de Aras para PGR e critica Guedes: 'Já perdemos a decência?'

Em comentário, Kertész também criticou o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, por ter mandado recolher quadrinho da Bienal: "Delegacia de Jogos e Costumes em pleno vigor no país"

MK comenta escolha de Aras para PGR e critica Guedes: 'Já perdemos a decência?'

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Metro1 no dia 06 de setembro de 2019 às 09:28

Os principais assuntos do noticiário nacional foram abordados por Mário Kertész em seu comentário de hoje (6) na Rádio Metrópole. MK falou sobre a indicação do subprocurador baiano Augusto Aras à Procuradoria-Geral da República, como sucessor de Raquel Dodge, e ressaltou que a escolha do presidente Jair Bolsonaro não necessariamente deve estar condicionada à lista tríplice.

"Ele não estava na lista, mas várias pessoas, inclusive a OAB aqui da Bahia, deram depoimentos muito favoráveis à correção, seriedade e uma carreira impecável na Procuradoria. Mas dizem que a escolha contraria Moro, mais uma vez, o MPF e também apoiadores de Bolsonaro. As pessoas dizem 'não, mas sempre se obedeceu a lista tríplice', mas não há nenhuma obrigatoriedade, do ponto de vista legal. O presidente pode escolher o nome que ele desejar", disse.

MK também criticou a atitude do ministro da Economia, Paulo Guedes, que disse, em evento com empresários, que a primeira-dama francesa Brigitte Macron "é feia mesmo". "Já perdemos completamente a compostura, a decência, o respeito pelos outros?", questionou.

Kertész ainda demonstrou preocupação diante da notícia de que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, mandou recolher da Bienal do Livro uma história em quadrinhos que contém uma relação homoafetiva. "Delegacia de Jogos e Costumes em pleno vigor no país. Um retrocesso que ninguém pensa, porque junte isso ao corte nas verbas da educação, corte na ciência, corte na pesquisa, vá juntando tudo para você ver que Brasil nós vamos construir e quanto tempo vai levar para tentar reconstruir, quando acabar esse regime", afirmou.

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