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MK: 'A história nos ensina que a gente tem que ter, mais do que tudo, paciência'

Editorial

MK: 'A história nos ensina que a gente tem que ter, mais do que tudo, paciência'

Âncora da Metrópole comentou corrida eleitoral, política de Trump e Caso Mariana Ferrer

MK: 'A história nos ensina que a gente tem que ter, mais do que tudo, paciência'

Foto: Matheus Simoni/Metropress

Por: Metro1 no dia 04 de novembro de 2020 às 09:19

Mário Kertész comentou a corrida eleitoral e a disputa entre Joe Biden e Donald Trump pela presidência dos Estados Unidos. Em editorial hoje (4), durante o programa Bom Dia com Mário Kertész, na Rádio Metrópole, ele falou sobre reflexos históricos de países com ligações autoritárias. " Em 1933, a Alemanha, um dos países mais cultos e civilizados do mundo, adorou, apoiou e participou de um governo cruel, assassino, racista, homofóbico e tudo mais que você queria acusar, dirigido pelo chanceler, o Reich, Adolf Hitler. A Itália assistiu e aplaudiu Benito Mussolini. Japão também. A história nos ensina que a gente tem que ter, mais do que tudo, paciência, aceitar os fatos inevitáveis, lutar contra aqueles que a gente deve lutar, mas sem se desesperar e entrar em depressão. Estou vendo desde a noite as pessoas muito tristes nas primeiras apurações porque esperavam uma onda azul e até agora ela não chegou", comentou MK.

Ainda de acordo com o âncora da Metrópole, a decisão de Trump se adiantar e declarar a vitória indica que ele vai judicializar a eleição. "Se ele ganhasse na Florida, Trump já estaria derrotado a essa altura. Não ganhou, a eleição não acabou, a apuração não acabou e Trump já disse que é vitorioso e vai recorrer à Suprema Corte. Claro que ele vai fazer todo tipo de manobra para conseguir, no tapetão ou não, se manter no poder. Pronto, vamos esperar e vamos ver as consequências que isso terá para o mundo", avaliou.

Mário Kertész também comentou a repercussão do caso envolvendo a blogueira Mariana Ferrer. O tratamento recebido por ela provocou indignação, reação do Conselho Nacional de Justiça e críticas de ministros de tribunais superiores. "Pense num absurdo, no Brasil agora tem precedente. Otávio Mangabeira, grande governador e senador da Bahia, que nos perdoe, mas agora é no Brasil", falou o comunicador. "Que coisa, o que é aquilo? Como se submete um ser humano a aquela vergonha? Ainda bem que a repercussão tem sido imensa em relação ao advogado de defesa do acusado e também do juiz", acrescentou.

"A repercussão é a pior possível. Não entendo como se submete uma vítima a aquele tipo de vexame. É de uma crueldade, espelho de nossa sociedade homofóbica, machista, preconceituosa e que julga as pessoas pela roupa, pela cara e por tudo", completou o âncora da Metrópole

Confira o comentário na íntegra: