COI avalia medidas provisórias sobre fraude em exames de antidoping da Rússia

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou "medidas provisórias", nesta terça-feira (19), enquanto avalia as opções legais para punir a Rússia, que está sendo acusada de fraudes nos exames antidoping das delegações. O pedido do Comitê da Agência Mundial Antidoping (Wada) de excluir o país dos Jogos Olímpicos Rio 2016 ainda não foi atendido. Até então, o Tribunal Arbritral do Esporte (TAS) analisa a suspensão da equipe de atletismo e deverá julgar o caso no dia 21 de julho. Os atletas lutam contra a exclusão.

Uma das medidas divulgadas pelo COI é a decisão de não organizar ou patrocinar quaisquer eventos ou encontros esportivos na Rússia, incluindo os Jogos Europeus de 2019 que será sediado no país. Segundo o relatório divulgado, assinado pelo professor e jurista Richard McLaren com base em documentos e provas testemunhais, a prática de doping existiu durante a competição dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, tendo o conhecimento de autoridades russas.

McLaren acusou, através do relatório, o ministro dos Esportes russo, Vitaly Mutko que também é membro do  comitê executivo da entidade e chefe do comitê organizador da Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia. O ministro é o suposto líder do esquema de fraude ocorrida entre os anos de 2010 e 2015. Além do COI, a Fifa também que abriu uma investigação contra ele.