Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Quarta-feira, 03 de abril de 2024

Esportes

'O Bahia absorveu a Fonte Nova', diz Bellintani

Em entrevista à Rádio Metrópole hoje (17), durante a Lavagem do Bonfim, o dirigente tricolor declarou que não há indícios de que o tricolor esteja se apropriando do estádio

'O Bahia absorveu a Fonte Nova', diz Bellintani

Foto: Tácio Moreira/Metropress

Por: Matheus Simoni no dia 17 de janeiro de 2019 às 13:00

O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, comentou a caracterização da Arena Fonte Nova e o uso do estádio por parte do tricolor na atual temporada. O tema chegou a virar alvo de uma ação por parte de torcedores do Vitória na Justiça, questionando a suposta apropriação de um bem público por uma entidade privada.

Em entrevista à Rádio Metrópole hoje (17), durante a Lavagem do Bonfim, o dirigente tricolor declarou que não há indícios disso. "Todo estádio que tem a cara do povo, deve ter a cara do time do povo. O Bahia absorveu a fonte nova, o Vitória ficou por muito tempo sem querer jogar na Fonte Nova. É natural que o Bahia se aproxime mais, não significa dar prioridade ao Bahia. Se o Vitória quiser ter um contrato igual ao do Bahia, certamente o governo e o consórcio vão conceder isso ao Vitória. Não há prioridade nenhuma ao Bahia", disse o dirigente.

"Mas a verdade é que o Vitória não jogou na Fonte Nova por muitos anos, o Bahia absorveu esse espaço e na minha gestão a gente aprofundou muito isso. Nos aproximamos mais e fizemos um contrato de parceria mais extenso. O Bahia faz com que a Fonte Nova não seja que nem um Marcanã, um Castelão, em Fortaleza, ou a Arena Pernambuco, que são estádios vazios e sem uso frequente", continuou Bellintani. 

Ainda de acordo com o presidente tricolor, não há qualquer intenção de tornar o estádio privado e sim utilizar como uma contrapartida. "É por causa do Bahia que a Fonte Nova tem a dimensão e o uso que tem. Não defendo jamais que o Bahia seja priorizado em relação a outro clube. Mas eu defendo que, se tem um clube priorizando o estádio, ele também deve ter contrapartidas proporcionais à essa priorização. Foi isso que a gente fez, sempre pensando que aquele estádio é um bem público, mas que o Bahia, como entidade privada que paga para jogar ali, ele também tem direito a ter contrapartidas", declarou o dirigente.