Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Quinta-feira, 28 de março de 2024

Justiça

Candidato de oposição, Gamil acusa atual gestão da OAB-BA de promover ‘apartheid’

“Quem preside a OAB, quem administra, o atual presidente e o vice, não são presidente e vice de quem votou neles”, critica advogado

Candidato de oposição, Gamil acusa atual gestão da OAB-BA de promover ‘apartheid’

Foto: Matheus Simoni/Metropress

Por: Rodrigo Daniel Silva no dia 13 de agosto de 2018 às 18:16

Pré-candidato à Presidência da seccional baiana Ordem dos Advogados do Brasil, Gamil Föppel subiu o tom contra a atual administração de Luiz Viana Queiroz, que apoia a candidatura de Fabrício Oliveira.

“As pessoas precisam ver na Ordem um alento para suas pretensões e para seus sonhos. Hoje, na Ordem da Bahia, há 60 mil inscritos, claro, que nem todos são atuantes. Essas pessoas têm suas pretensões atendidas? Essas se sentem representadas? Eu tenho absoluta certeza que não”, criticou o criminalista, em entrevista à Rádio Metrópole.

Gamil disse que as “omissões” e “silêncios” da OAB-BA são, ao mesmo tempo, “eloquentes” e “ensurdecedores”. O advogado disse que “nunca obteve” resposta da entidade quando teve demandas.

O oposicionista afirmou ainda que há uma “apartheid” em que os aliados podem “se aproximar para tudo” e os demais supostamente “ficam alijados e praticamente expulso das coisas”. “É necessário acabar com essas coisas. Quem preside a OAB, quem administra, o atual presidente e o vice, não são presidente e vice de quem votou neles. São presidente e vice de todos os advogados. É preciso acabar com essa relação de companheirismo”, atacou, ao cobrar “impessoalidade” e “transparência” na instituição.

Gamil condenou ainda o funcionamento de colegiados da OAB. “Passam-se meses sem que o tribunal de ética se reúna, às vezes. Um tribunal tão importante que tem atribuição de fiscalizar profissionais que possam ter falhado. Ou profissionais inocentes que tenham sido demandados. Como explicar?”, questionou.