Internacional
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Justiça do Japão nega pedido de liberdade para Carlos Ghosn
Solicitação foi feita pela defesa na última sexta, após nova denúncia por quebra de confiança
Foto: École Polytechnique - J.Barande
Um tribunal de Tóquio negou o pedido de liberdade para o ex-executivo da Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, que está detido há quase dois meses. As informações são da Agência Brasil.
A solicitação foi feita pela defesa na última sexta (11), após o ex-executivo da Nissan ter sido novamente denunciado por grave quebra de confiança e por ter relatado um valor menor para sua remuneração. Ghosn negou todas as acusações.
De acordo com fontes, os advogados pediram que ele retornasse à França, sob a promessa de que compareceria a um tribunal japonês.
Acredita-se que o pedido de liberdade de Carlos Ghosn tenha sido negado porque as investigações estão em andamento e há o risco de que ele possa manipular provas.
No Japão, suspeitos investigados por promotores especiais tendem a permanecer detidos por longo período quando negam as acusações. Mesmo que o tribunal aceite um pedido de liberdade, os suspeitos costumam ser soltos sob difíceis condições, com o objetivo de evitar que fujam e alterem evidências.
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