Brasil
“Aquele teatro foi para preservar a vida dele”, diz advogada de homem que fez família de refém em Salvador
Guto Cigano fez a companheira e o filho de reféns na tarde de quinta-feira (28), no bairro de Valéria
Foto: Divulgação/PM
A advogada de defesa de Guto Cigano, homem que fez a companheira e o filho de reféns na tarde de quinta-feira (28), no bairro de Valéria, classificou a ação como 'teatro'. À TV Itapoan, ela disse que o homem tomou a iniciativa de ameaçar a família com uma arma para preservar a própria vida. O homem se entregou horas depois.
"Gutemberg não iria fazer mal, todo aquele teatro foi para preservar a vida dele, a casa está toda perfurada, ele foi atingido no braço por uma bomba. Também vai ser solicitado um exame de corpo de delito", disse a advogada Rebeca Matos em entrevista ao Cidade Alerta.
De acordo com a advogada, Guto não estava foragido da Justiça, como havia sido dito pela polícia. "Com a chegada da polícia ele se viu acuado e fez a esposa de refém com medo de ser executado pelos policiais. Quando a minha sócia chegou ao local tivemos dificuldades de ter acesso a ele. Gutemberg estava o tempo todo ligando pra gente, querendo se entregar. Muitos tiros foram deflagrados na residência dele e um desses atingiu a coxa da esposa", contou. A advogada disse ainda que vai solicitar uma comparação balística para comprovar de onde saiu.
A advogada negou ainda que Guto seja um dos líderes do tráfico na região de Valéria. Sobre a procedência da arma utilizada por ele, a defesa afirmou que o homem teria dito aos policiais que comprou a pistola na mão de um Uber porque estava sendo ameaçado por integrantes de uma facção criminosa.
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