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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Política

Após saída de Cardozo para AGU, procurador baiano assume Ministério da Justiça

Após o anúncio de que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deixará a pasta para assumir a Advocacia-Geral da União (AGU) no lugar de Luís Inácio Adams, que já havia acertado sua saída do primeiro escalão, foi convidado para comandar o Ministério da Justiça, Wellington Cesar Lima e Silva, que foi procurador-geral de Justiça da Bahia no governo do petista Jaques Wagner, atual chefe da Casa Civil na gestão Dilma Rousseff. [Leia mais...]

Após saída de Cardozo para AGU, procurador baiano assume Ministério da Justiça

Foto: Divulgação

Por: Stephanie Suerdieck no dia 29 de fevereiro de 2016 às 14:51

Atualizado: no dia 29 de fevereiro de 2016 às 15:52

Após o anúncio de que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deixará a pasta para assumir a Advocacia-Geral da União (AGU) no lugar de Luís Inácio Adams, que já havia acertado sua saída, foi convidado para comandar o Ministério da Justiça, Wellington Cesar Lima e Silva, que foi procurador-geral de Justiça da Bahia no governo do petista Jaques Wagner, atual chefe da Casa Civil na gestão Dilma Rousseff. A saída de Cardozo foi confirmada nesta segunda-feira (29) pelo Palácio do Planalto, através de nota.

O governo também anunciou o nome de Luiz Navarro para assumir a Controladoria-Geral da União (CGU). Navarro, que é servidor de carreira, substituirá Carlos Higino, que estava interinamente no comando da CGU, desde que Valdir Simão foi deslocado para o Ministério do Planejamento no final de 2015.

Segundo a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, inicialmente, a previsão era que a posse de Lima e Silva e a de Cardozo ocorresse na próxima quinta-feira (3), no Palácio do Planalto, mas há a possibilidade de a cerimônia ser antecipada para esta terça-feira (1º).

Cardozo se reuniu na manhã desta segunda com a presidente Dilma Rousseff, antes da reunião de coordenação política do governo, quando selou sua saída do Ministério da Justiça. Ele já havia manifestado o desejo de deixar o cargo e a presidente já havia dado início às conversas para encontrar o sucessor. Wellington Cesar foi indicado por Wagner e esteve no Palácio do Planalto na semana passada, onde conversou com Dilma. Ainda de acordo com a colunista, “pesou a favor de Wellington o fato de ser procurador e ter relações com a Procuradoria-Geral da República e procuradores nos estados e, ainda, de ser amigo de Joaquim Barbosa, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF)”.

Como o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, já havia acertado sua saída para trabalhar num escritório de advocacia internacional, a presidente corria do risco de perder os dois interlocutores com o Judiciário na mesma semana e fez um apelo para que Cardozo aceitasse permanecer no governo, ocupando a vaga que era de Adams. Agora, resta apenas Dilma ter a última conversa com Wellington Cesar, para formalizar o convite e também comunicar a Adams que o escolhido não será alguém de dentro da AGU, mas o ainda ministro José Eduardo Cardozo.