
Política
Esplanada é fechada por três dias para votação do impeachment na Câmara
A Esplanada dos Ministérios está fechada desde a madrugada desta sexta-feira (15) e ficará interditada até domingo (17) à noite, nos dois sentidos. O objetivo é garantir a segurança durante atos previstos para ocorrer no local no período de votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados. A área em frente ao Congresso Nacional está restrita apenas a policiais, bombeiros e militares da Força Nacional. [Leia mais...]

Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
A Esplanada dos Ministérios está fechada desde a madrugada desta sexta-feira (15) e ficará interditada até domingo (17) à noite, nos dois sentidos. O objetivo é garantir a segurança durante atos previstos para ocorrer no local no período de votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. Além disso, o governo do Distrito Federal determinou que a área em frente ao Congresso Nacional fique isolada e restrita apenas a policiais, bombeiros e militares da Força Nacional. De acordo com a Polícia Militar, fogos de artifício, máscaras, megafones e garrafas de vidro estão proibidos na Esplanada. Porém, o uso de bonecos infláveis por parte dos manifestantes durante a votação do impeachment neste final de semana está liberado, assim como o desfile de trio elétrico pela Esplanada dos Ministérios pelos grupos que tiverem os interesses atendidos no processo em votação. No entanto, isso só poderá ocorrer após a dispersão dos movimentos opostos.
Todas as decisões relativas ao esquema de segurança foram tomadas na tarde de terça-feira (12), depois de de uma reunião entre representantes da Secretaria de Segurança Pública e membros de diversas entidades, como Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Movimento Brasil Livre (MBL), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Resistência Popular, Vem Pra Rua e União Nacional dos Estudantes (UNE). Os grupos também solicitaram a liberação do gramado em frente ao Congresso Nacional, porém, tiveram o pedido negado pelo governador Rodrigo Rollemberg.
Os grupos a favor e contra o impeachment já têm áreas definidas na Esplanada para os protestos e ficarão separados por um “muro” de um quilômetro, montado por detentos do regime semiaberto. Além disso, a Força Nacional vai reforçar o efetivo, que conta com 3,7 mil policiais civis e militares. A expectativa do governo é de que 300 mil pessoas acompanhem a votação.
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