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Lula afirma que só não será candidato em 2018 se o Brasil 'der certo'

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Lula afirma que só não será candidato em 2018 se o Brasil 'der certo'

Possível candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (12), em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, que vai concorrer, caso o panorama político seja favorável ao seu retorno. [Leia mais...]

Lula afirma que só não será candidato em 2018 se o Brasil 'der certo'

Foto: Ricardo Stuckert Filho/PR

Por: Matheus Simoni no dia 12 de julho de 2016 às 17:19

Possível candidato à Presidência da República nas eleições de 2018, Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira (12), em entrevista à Rádio Jornal de Pernambuco, que vai concorrer, caso o panorama político seja favorável ao seu retorno.

Segundo o ex-presidente, deveria ser necessário que o país 'desse certo'. "Todo dia eu leio alguma matéria, blog ou nota de jornal dizendo que o grande problema do Lula seria que a Justiça quer torná-lo inelegível, que é uma grande bobagem. Pra mim [sic] não ser ser candidato em 2018 é só o Brasil dar certo. Porque eu iria me meter a ser candidato outra vez?", questionou Lula. 

O petista se mostrou indignado com o atual panorama econômico do país. Segundo ele, "as coisas fáceis estão se tornando difícieis". "Quem entra na política é uma desgraça. É que nem uma boa cachaça, você não quer para mais. Eu fico olhando o Brasil. As coisas fáceis estão se tornando difíceis. O povo trabalhador, que estava tão feliz da vida, começa a fica chateado. As pessoas tinham facilidade de comprar um carro, uma geladeira, uma máquina, adquirir sua casinha ou viajar. A coisa mais maravilhosa era, em São Paulo, o nordestino voltar de avião para sua casa com toda a família. Mesmo pagando em 12 prestações a passagem, mas ele vinha e era tratado decentemente. Isso está murchando", afirmou.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de não concorrer ao pleito de 2018, ele comentou sobre a necessidade de se buscar alguém com a mesma vontade de governar que ele teve em seu primeiro mandato. "Eu não tinha mais interesse, eu queria uma pessoa nova, com 40 ou 50 anos. Queria alguém compromissado, que conhecesse a mão de um trabalhador rural ou um pedreiro e que soubesse o que é viver dignamente em um país para governar esse país com a mesma vontade que eu tinha, com disposição de viajar e conhecer as entranhas do país. Essa gente que faz campanha não conhece o Brasil, eles conhecem o avião. Para você governar esse país, você tem que conhecer a alma da pessoa", afirmou o ex-presidente.