Política
Caso Marielle: vereador apontado como mentor já quis ser Nobel da Paz
A publicação procurou a fundação Nobel na Suíça para confirmar se de fato o vereador já havia sido indicado ao prêmio, mas não obteve resposta. No site da instituição não há nenhuma menção ao brasileiro.
Foto: Tomaz Silva/Ag Brasil
Apontado como um dos mentores do assassinato da vereadora Marielle Franco, o também vereador Marcello Siciliano (PHS) já quis ser Nobel da Paz, segundo a Folha. Ele nega a acusação.
De acordo com a publicação, ele se apresenta como o brasileiro mais jovem indicado ao prêmio. O motivo seria o trabalho que desempenha desde 1998 junto a comunidades dos bairros de Vargem Grande e Vargem Pequena, na zona oeste. O hoje vereador era empresário do setor de automóveis (atuava na revenda de carros) e do ramo da construção.
Além da creche para 100 crianças, teria ajudado em projetos locais de dança, luta e futebol. Teria sido por causa da atuação que, em 2010, uma ONG chamada Comitê da Paz indicou o nome dele para concorrer ao prêmio Nobel da Paz, ao lado do então presidente Lula e da médica Zilda Arns.
A Folha procurou a fundação Nobel na Suíça para confirmar se de fato o vereador já havia sido indicado ao prêmio, mas não obteve resposta. No site da instituição não há nenhuma menção ao brasileiro.
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