Política
Ministro da Segurança diz que inconclusão do caso Marielle se deve à complexidade
A vereadora e o motorista que dirigia para ela, Anderson Gomes, foram mortos a tiros no dia 14 de março na região central do Rio de Janeiro
Foto: Renan Olaz/CMRJ
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou hoje (19) que as investigações sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) ainda não foram concluídas devido à complexidade do caso. A declaração foi dada em entrevista na Rádio Eldorado.
A legisladora e o motorista que dirigia para ela, Anderson Gomes, foram mortos a tiros no dia 14 de março na região central do Rio de Janeiro.
De acordo com o ministro, as equipes que atuam na investigação sabem quem são os envolvidos. No entanto, segundo ele, trabalham no levantamento de provas para apresentar as denúncias.
"Em primeiro lugar, o fato de que ele (o crime) foi planejado, foi feito por profissionais. Também a dificuldade de se encontrar a razão que teria levado à morte da Marielle, porque ela não apresentaria ameaça pessoal, o que torna a complexidade adicional, que é fazer a construção dessas possível ameaças, que sempre tendem a acontecer nesse tipo de caso. Isso complica, como também a percepção de que o círculo dos envolvidos é maior do que se pensava anteriormente, apontando para a participação, no caso dos mandantes, de autoridades do Rio de Janeiro. Então, todo esse quadro torna mais difícil e mais necessária a construção de provas robustas para poder indicar e apresentar a denúncia contra executores e mandantes", falou.
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