Política
CNJ rejeita afastar juiz que mandou prender Garotinho e Rosinha
O magistrado foi responsável por ordenar a prisão de ambos em novembro de 2017
Foto: Vladimir Platonow/ Agência Brasil
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) rejeitou hoje (14) um recurso apresentado pelos ex-governadores do Rio Anthony Garotinho (PRP) e Rosinha Garotinho (Patriota), que pediam o afastamento do juiz Glaucenir Silva de Oliveira, do Tribunal Regional Eleitoral fluminense. O magistrado foi responsável por ordenar a prisão de ambos em novembro de 2017.
De acordo com o casal, Glaucenir Silva de Oliveira teria agido de forma abusiva, ignorado laudos e pareceres médicos, quando determinou a transferência de Garotinho a um hospital "inapropriado para a enfermidade que o acometia, ameaçando de prisão médicos que se insurgiam contra tal decisão".
Eles alegaram também que o juiz teria amizade íntima com o coordenador de campanha de um adversário político do ex-gestor e que isso seria uma prova de parcialidade. Afirmaram também que a conduta do magistrado é “incompatível com a dignidade, honra e o decoro de suas funções”.
No entanto, o CNJ recusou a possibilidade de afastamento. Segundo destacou o relator do caso, o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio Noronha, o órgão apontou que o juiz não deixou de cumprir com serenidade e exatidão as disposições legais e atos de ofício, assim como não houve tratamento descortês aos litigantes.
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