Política
Lava Jato quer proibir Lula de usar cela como comitê de campanha
Os procuradores da força-tarefa da Lava Jato solicitaram que a senadora Gleisi Hoffmann fique impedida de atuar como advogada do ex-presidente
Foto: Reprodução/Arquivo/Agência Brasil
Os procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba solicitaram ontem (14) à Justiça que a presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, fique impedida de atuar como advogada do ex-presidente Lula no processo de execução da pena de 12 anos e um mês de prisão.
Ao se qualificar como defensora pública, a parlamentar ganhou o direito de visitar o cliente na cela especial montada para ele na sede da Polícia Federal do Paraná.
Na solicitação, o Ministério Público Federal aponta que Lula e os petistas transformaram a cela em que o ex-presidente está em um comitê de campanha eleitoral.
"As visitas não tem por objetivo a defesa judicial do apenado, senão a de possibilitar por parte de Luiz Inácio Lula da Silva, a condução e a intervenção no processo eleitoral de quem materialmente está inelegível, transformando o local onde cumpre pena – a sede da Polícia Federal – , em seu comitê de campanha”, aponta o documento.
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