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'Ciro não é briguento, ele é brigão. E eu também sou', diz Kátia Abreu

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'Ciro não é briguento, ele é brigão. E eu também sou', diz Kátia Abreu

Candidata a vice-presidente pelo PDT afirma que "as pessoas estão cansadas daquele povo educadinho, anjinho que fala tudo certinho" e se diz "veemente"

'Ciro não é briguento, ele é brigão. E eu também sou', diz Kátia Abreu

Foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil

Por: Alexandre Galvão / Gabriel Nascimento no dia 16 de agosto de 2018 às 09:04

Senadora pelo Tocantis e candidata a vice na chapa presidencial encabeçada por Ciro Gomes (PDT), Katia Abreu (PDT) defendeu o "temperamento" do companheiro de chapa.

"As pessoas estão cansadas daquele povo educadinho, anjinho que fala tudo certinho. Ciro não é briguento, ele é brigão. E eu também sou. Por princípios, valores, ideias. Somos veementes. Não somos briguentos, isso é brigar por qualquer coisa, ser metido a importante. Nós brigamos pela saúde, pela educação, contra a corrupção. Eu voto nesse brigão que vai trabalhar por nós", exaltou. 

Ela reconheceu que o fato de fazer parte do governo da amiga Dilma Rousseff (PT), cujo impeachment considerou um "golpe", a afastou do presidente Michel Temer, que assumiu o comando do país quando ela também era do MDB.

"Não é uma questão partidária. Se fosse por isso, eu apoiaria Temer, afinal, fui do partido dele. Eu não sou um rato para abandonar um navio que está afundando. Estive no governo, ajudamos muito o estado, ela ajudou muito o setor rural através de mim. Sou grata por isso", afirmou, em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole

No final do ano passado, a parlamentar foi expulsa do MDB. À época, afirmou que saiu da legenda por adotar posições que "desagradavam" Temer. Com a chapa "puro sangue", com Ciro Gomes, a senadora avaliou que não vale angariar apoio dos partidos do centrão "a qualquer custo". 

"Hoje temos 30 partidos. É difícil se eleger com ampla e grande maioria e também nem vale a pena ser eleito com essa maioria a qualquer custo. Os parlamentares deverão enxergar em Ciro sua boa fé, sua honestidade. Ele não está vindo para o governo para surrupiar o Brasil. Nós somos considerados um dos países mais corruptos no mundo, então, a gente vem para barrar isso", apontou.