Política
Boca Quente: família de JH de emprego novo e luta de Guerreiro
Coluna mostra ainda a falta de noção de Marcelle Moraes
Foto: Informa1
Marasmo dos brabos
A coisa na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) anda tão morna que deputados têm reclamado da falta de projetos polêmicos. O governo Rui, até o momento, não enviou nenhuma proposta que cause maior discussão na Casa. Assim o jogo fica morno.
E a noção?
Algumas coisas são dificílimas de acreditar. Uma delas aconteceu na Câmara Municipal de Salvador. A Casa fez um minuto de silêncio pela morte da intelectual e militante da igualdade religiosa Makota Valdina e, em um completo surto de falta de noção, a vereadora Marcelle Moraes decidiu pedir que a homenagem fosse estendida a uma “rinoceronta”.
Ficou com mamãe
Está tudo errado. Desde o princípio. O feminino de rinoceronte é rinoceronte fêmea. Era, na verdade, um hipopótamo fêmea. Mas, pior do que isso, é usar um fato triste, como a partida de Valdina, para tentar lastrear sua pretensa causa defendida. Antigamente, as pessoas sabiam a hora e o lugar para externar seus interesses.
Na guerra
Presidente da Fundação Gregório de Matos, Fernando Guerreiro iniciou nova batalha: quer trazer para Salvador o acervo do mais famoso cineasta baiano Glauber Rocha. A preocupação, segundo ele, é preservar o material que guarda verdadeiras obras de arte. Hoje, parte do material está no Rio de Janeiro, outra parte em Vitória da Conquista e há ainda registros em Salvador. Quando prefeito, Mário Kertész tentou agrupar a produção do baiano em um museu, mas esbarrou no temor da família de que o projeto fosse descontinuado por outros governos.
Era uma vez...
Um dos cenários mais emblemáticos da cidade está com os dias contados. A Casa do Comércio, que enriquece a vista da Avenida Tancredo Neves, será escondida por um prédio, que está em plena construção. Inaugurado em 1988, o edifício ficará agora encoberto. Vão restar as lembranças da casa que marcou tantas fotos icônicas de Salvador.
Dupla função?
Empregado no governo do Estado, com nomeação publicada ontem, o filho de João Henrique, Paulo Henrique, tem emprego em uma assessoria de investimentos. Agora, resta saber se o rapaz irá optar por dar duplo expediente.
Novo trabalho
Aliás, a família está toda empenhada em novas funções. O tio de Paulo Henrique, Sérgio Carneiro, ex-deputado, anunciou que conseguiu uma colocação em um “escritório de advocacia de ponta”, que fica na Av. João Durval, em Feira de Santana.
Amarrada de corda
A regulamentação dos aplicativos de transporte em Salvador está difícil de acontecer. Ontem a CCJ não votou o relatório e, dizem, forças ocultas trabalham contra o projeto.
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