Política
Wagner diz que não assinou CPI da Lava Toga porque seria usada como 'palanque'
Foram 29 assinaturas para criação do colegiado e nenhum parlamentar baiano assinou
Foto: Tácio Moreira/Metropress
O senador e ex-governador da Bahia Jaques Wagner (PT) afirmou, em entrevista à TV Record, nesta sexta-feira (22), que não assinou a lista para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da "Lava Toga" porque o colegiado seria usado como palanque.
"Eu não assinei a CPI porque acho que aquilo era muito mais palanque para gente aparecer e para tocar fogo no circo", declarou.
A CPI investigará o suposto "ativismo judicial" em tribunais superiores. Foram 29 assinaturas para criação do colegiado e nenhum parlamentar baiano assinou.
"É CPI daqui, CPI dali. Queriam fazer uma CPI no Congresso contra o Supremo Tribunal Federal, mas todo mundo tem que ser investigado, tem CNJ... tem um fato concreto de um juiz que fez uma malandragem, claro que tem que investigar. Agora mesmo, o pessoal lá de Curitiba queria ficar com R$ 2,5 bi, um dinheiro da conta da Petrobras. O STF entrou e cortou essa possibilidade. Eu acho que as pessoas precisam voltar à normalidade, se eu penso diferente de você, sou obrigado a lhe respeitar", afirmou Wagner.
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