Política
Maia diz que não indicaria filho para embaixada, mas que Bolsonaro tem 'direito'
Em entrevista à GloboNews, presidente da Câmara lembrou que o pai e ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, já indicou parentes em suas gestões
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem (17) que não indicaria um filho para ser embaixador do Brasil, mas acrescentou que o presidente Jair Bolsonaro tem esse "direito".
A declaração foi dada durante entrevista à GloboNews, na qual ele foi questionado sobre o fato de o presidente da República já ter dito que quer indicar o filho Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
"Acho que, se ele [Bolsonaro] entender que o filho tem as condições e cumpre a legislação brasileira, é um direito dele indicar", declarou Maia.
Questionado sobre se ele mesmo indicaria um filho para o cargo, ele declinou, mas mencionou que o pai e e ex-prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, já indicou parentes em suas gestões. "Eu, pessoalmente, não. Mas meu pai já indicou parente para o governo, pessoas de qualidade para o secretariado. Não acho que isso seja um problema, contanto que a pessoa tenha as condições para exercer a função. Eu, pessoalmente, não", afirmou.
Para Rodrigo Maia, Bolsonaro terá de arcar com "bônus e ônus" da decisão de indicar Eduardo. Desde que foi anunciada, a escolha tem sido criticada por diplomatas, políticos e no meio jurídico.
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