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Bolsonaro critica suposto 'silêncio' de ONGs e ONU sobre petróleo em praias

Política

Bolsonaro critica suposto 'silêncio' de ONGs e ONU sobre petróleo em praias

Desde o início de setembro até hoje (12), a investigação ainda não concluiu quem são os responsáveis pelo derramamento de petróleo na região

Bolsonaro critica suposto 'silêncio' de ONGs e ONU sobre petróleo em praias

Foto: José Cruz/ Agência Brasil

Por: Juliana Almirante no dia 12 de outubro de 2019 às 11:48

O presidente Jair Bolsonaro usou o Twitter para rebater as acusações de que o governo demorou a reagir ao vazamento de óleo que já chegou a mais de 150 praias do Nordeste, incluindo a Bahia.

Até hoje (12), a investigação ainda não concluiu quem são os responsáveis pelo derramamento de petróleo na região.

O mandatário alegou que desde 2 de setembro o governo estaria atrás dos autores e atacou a Organizações das Nações Unidas (ONU) e de ONGs ligadas ao meio ambiente.

"Estranhamos o silêncio da ONU e ONGs, sempre tão vigilantes com o meio ambiente", escreveu o presidente.

Outro lado

Apesar da declarações de presidente, diversas Organizações Não Governamentais (ONGs) já se posicionaram sobre a situação que atinge, até o momento, o Nordeste brasileiro.

A ONG Greepeace Brasil, por exemplo, chegou a lançar uma nota criticando "o despreparo do governo na questão ambiental", por conta das manchas de petróleo.

"Esse cenário é preocupante. E mostra um dos efeitos colaterais da exploração petrolífera, uma atividade exploratória que já deveria estar no passado, mas na qual o governo continua querendo investir. E a demora das autoridades em identificar a origem e mitigar os impactos do petróleo que se alastra prova que o governo não está preparado para responder a casos de derramamentos, como esse", afirmou a ONG.

O Greepeace Brasil afirma ainda que, desde que as manchas foram avistadas, mobiliza parceiros e voluntários para entender melhor o cenário. "Os grupos de voluntários do Nordeste estão se organizando para visitar algumas das áreas impactadas e fazer seus relatos", publicou a entidade.