Política
Pressão de governadores fez Bolsonaro recuar e manter Exército no Ceará
Gestores de mobilizaram e discutiram estratégia jurídica para contornar situação
Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), recuou da ideia de encerrar a operação militar para reforçar a segurança do Ceará, que enfrenta um motim policial desde a semana passada, após a pressão de governadores.
De acordo com reportagem da Folha publicada hoje (29), os chefes de Executivo estadual discutiram uma estratégia jurídica ao longo da madrugada de ontem (28), depois da transmissão ao vivo em que Bolsonaro insinuou que não prorrogaria a Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Governadores, parlamentares e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, participaram da conversa.
Houve consenso na reunião de que o governador Camilo Santana (PT-CE) poderia, caso tivesse seu pedido de prorrogação da GLO negado, judicializar a questão.
Ele poderia entrar com um pedido de decisão provisória no Supremo para manter as forças federais no seu estado. Outra opção, que seria mais audaciosa do ponto de vista institucional, seria pedir ao STF ou ao Congresso que pedisse a GLO a Bolsonaro.
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