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Betty Faria defende Zé Mayer em caso de assédio e chama figurinista de 'piveta'

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Betty Faria defende Zé Mayer em caso de assédio e chama figurinista de 'piveta'

A atriz falou ainda sobre os casos hollywoodianos: “Por que essas atrizes do Oscar não abriram o bico na hora? Porque não convinha! Pegaram o papel, entendeu?"

Betty Faria defende Zé Mayer em caso de assédio e chama figurinista de 'piveta'

Foto: Divulgação

Por: Laila Lovatto no dia 17 de julho de 2018 às 09:10

Betty Faria decidiu se manifestar sobre as recentes denúncias de assédio sexual em Hollywood e aproveitou o gancho para defender o colega José Mayer, acusado de assédio pela figurinista Su Tonani no ano passado. “Acho que foi um carma espiritual pintar aquela piveta na vida dele”, disse a atriz, em entrevista ao UOL.

Sobre o caso, a atriz afirmou que Tonani e Mayer tinham uma história de amizade que, em algum momento desandou, e a figurinista “decidiu tirar uma onda”: “Ele nunca fez assédio comigo e nunca vi fazer com ninguém. É um colega maravilhoso. Fiquei muito triste com o que aconteceu”. À época, o colunista Leo Dias publicou que eles tinham um caso e por isso a figurinista não prestou queixa.

Betty falou também dos casos hollywoodianos, que envolvem nomes como Harvey Weinstein, Morgan Freeman, Dustin Hofmann e Roman Polanski – segundo ela, tudo “fingidinho” e que não passa de “nhém nhém nhém”. “Por que essas atrizes do Oscar não abriram o bico na hora? Porque não convinha! Pegaram o papel, entendeu? Eu quero ver a que tem peito de dar um murro, uma joelhada no saco e perder o papel”, disse.

A atriz revelou ainda que já sofreu assédio: “Eu sofri de tudo. Era bonita e gostosa nos anos 60, 70, 80. […] Sou uma sobrevivente”. Ela preferiu, no entanto, não denunciar nenhum dos assediadores: “Nunca fiz escândalo dessas coisas. A mágoa que os caras ficaram já foi suficiente para me deixar feliz.”

Aos 77 anos, a eterna Tieta falou ainda, sem muitos detalhes, que uma pessoa que namorou tentou estuprá-la. Ela se defendeu com uma pernada. Na época, diz, fazia tai chi chuan e usou a arte para se livrar do cara. Faria sugeriu, por fim, que o Ministério da Educação inclua defesa pessoal nas aulas de educação física: “Muito estupro pode ser evitado. Mete o dedo no olho, uma joelhada no saco e é difícil resistir, viu?”.