Táxi-aéreo pirata que conduziria Claudia Leitte é interditado pela ANAC
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil, a aeronave não possuía autorização para prestar o serviço por não garantir condições de segurança
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Por Metro1 no dia 18 de Outubro de 2018 ⋅ 14:30
Um táxi-aéreo que levaria a cantora Claudia Leitte do aeroporto internacional de Salvador ao de Congonhas, em São Paulo, foi interditado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), na tarde desta quarta-feira (17).
A apreensão da aeronave aconteceu após denúncia recebida pela Anac, na última terça (16), como parte da campanha “Voe seguro, não use táxi-aéreo clandestino”. De acordo com nota da agência, a fiscalização constatou que a empresa e a aeronave não possuíam autorização para prestar serviços de táxi-aéreo, e por isso não poderiam realizar transporte remunerado, já que não garantiam as condições de segurança necessárias para esse tipo de operação.
Identificada pela matrícula de PR-OLB, a empresa Agropecuária Letícia Ltda só poderia oferecer serviços de transporte privado. Com isto, a aeronave foi interditada e as habilitações dos dois pilotos responsáveis pela operação foram suspensas, podendo ainda receber multas e terem suas licenças e certificados cassados.
Além da aplicação de sanções administrativas, a Anac informará o caso ao Ministério Público e à Polícia para as medidas cabíveis. A operação irregular de táxi-aéreo, também conhecida como táxi-aéreo pirata, é uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica e pode configurar crime, conforme previsto no artigo nº 261 do Código Penal.