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Entre Páginas: "É preciso viver o sexo com mais qualidade, sem tanto medo"

A conversa sobre sexualidade e relacionamento foi bem animada no Entre Páginas Especial, da Rádio Metrópole, nesta terça-feira (6). Mário Kertész recebeu a psicanalista Regina Navarro e a jornalista Malu Fontes que discutiram sobre os problemas enfrentados pela sociedade atual nas questões que envolvem sexo, casamento e comportamento. [Leia mais...]

Entre Páginas: "É preciso viver o sexo com mais qualidade, sem tanto medo"

Foto: Tácio Moreira/ Metropress

Por: Bárbara Gomes no dia 06 de outubro de 2015 às 18:47

A conversa sobre sexualidade e relacionamento foi bem animada no Entre Páginas Especial, da Rádio Metrópole, nesta terça-feira (6). Mário Kertész recebeu a psicanalista Regina Navarro e a jornalista Malu Fontes que discutiram sobre os problemas enfrentados pela sociedade atual nas questões que envolvem sexo, casamento e comportamento.

A psicanalista destacou a importância das experiências sexuais e amorosas para todos os gêneros. "Fiz uma pesquisa sobre a importância do sexo frequente, evita um monte de doenças. Quando você vai casar com uma pessoa, você tem que conhecer a pessoa também sexualmente, é muito importante [falando sobre a questão de se casar virgem]. Está na hora da gente refletir sobre esses valores e viver o sexo com mais qualidade, sem tanto medo, sem tanta culpa" explicou Navarro. 

Ambas as convidadas do Entre Páginas tocaram no tema de como as questões da sexualidade têm sido dolorosas para as pessoas. "A maioria dos pacientes que procura qualquer tipo de terapia, é por causa do amor e sexo, é uma causa imensa de sofrimento humano", afirmou a psicanalista.

Já Malu Fontes questionou a dificuldade da sociedade amadurecer as ideias acerca da sexualidade: "Quem não teve oportunidade de amadurecer as questões sexuais, que caminho resta à elas para sobreviver nas relações amorosas?". 

Regina Navarro acrescentou que homens e mulheres tendem a alimentar a dor amorosa, mais conhecida como "dor de cotovelo". "Quando alguém é deixado pelo outro, o sofrimento é enorme. Somos auto referentes. O outro pode ir embora por razões dele, não porque eu não sou legal, não sou interessante. O sofrimento é enorme porque você reedita todas as dores que você já passou na vida", explicou.