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Inquérito conclui que queda matou estudante no Rio Vermelho

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Inquérito conclui que queda matou estudante no Rio Vermelho

O inquérito que apurou o caso do estudante Leonardo Moura, de 30 anos, morto no último dia 11 de julho, foi remetido, nesta quarta-feira (27), para o Ministério Público (MP), e aponta queda como causa da morte. [Leia mais...]

Inquérito conclui que queda matou estudante no Rio Vermelho

Foto: Reprodução/Facebook

Por: Jessica Galvão no dia 27 de julho de 2016 às 13:26

O inquérito que apurou o caso do estudante Leonardo Moura, de 30 anos, que morreu no último dia 11 de julho, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, foi remetido, nesta quarta-feira (27), para o Ministério Público (MP), e aponta queda como causa do óbito. 

Ao todo, 14 pessoas prestaram depoimento na 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), entre elas, socorristas, policiais militares, familiares, moradores da região e a médica do Hospital Geral do Estado (HGE) que prestou o primeiro atendimento ao rapaz.

De acordo com a polícia, a médica do HGE, a última a ser ouvida pela delegada Mariana Ouais, titular da 1ª DH, Leonardo quando chegou ao hospital apresentava lesões aparentes condizentes com o relato de queda feito pelos socorristas do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU). "Ele estava cheio de areia e com escoriações simétricas e discretas. Não havia sangramento aparente, nem lábios partidos. Não se queixava de dor", falou.

Na ocasião, a profissional falou ainda que Leonardo estava relutante. "Ele não queria ficar na maca, saía o tempo todo. Tanto que fui avisar ao chefe do plantão que ele estava inquieto e, por isso, difícil de intermediar a solicitação dos exames (tomografia da região da bacia, tronco, pescoço e cabeça). Ao voltar para sala de sutura, onde Leonardo estava, não o encontrei e relatei o sumiço", explicou a médica cirurgiã-geral.

Ainda segundo a polícia, ao ser questionada sobre as bolsas de sangue na parte inferior do olho de Leonardo, a médica explicou que "uma lesão na região óssea do nariz é compatível com a equimose (acúmulo de sangue) tão simétrica que o estudante apresentava no dia seguinte a sua entrada no Hospital". Versão que coincide com a de três testemunhas que viram o estudante cair com o rosto voltado para a areia.

Segundo os depoimentos ouvidos pela delegada Mariana Ouais, havia um pequeno sangramento no nariz de Leonardo, logo após ele cair da balaustrada, no Alto do Sereia, na Av. Ocêanica. "Não existem imagens no local onde ele caiu, mas as informações coletadas, principalmente as testemunhas e os profissionais de saúde, são suficientes para fecharmos o caso", explica a delegada, que presidiu o inquérito.

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