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"Não há como voltar atrás", diz presidente do GGB sobre avanços no dia de combate à homofobia

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"Não há como voltar atrás", diz presidente do GGB sobre avanços no dia de combate à homofobia

Dia do combate à homofobia é celebrado em 17 de maio

"Não há como voltar atrás", diz presidente do GGB sobre avanços no dia de combate à homofobia

Foto: Pixbay

Por: Gabriel Amorim no dia 17 de maio de 2021 às 14:34

Na data escolhida como Dia do Combate à Homofobia, o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB) afirma que o caminho para assegurar direitos à população LGBT é um caminho longo, mas necessário. “Faz 30 anos desde que a OMS retirou o status de transtorno da homossexualidade e passou a considerá-la uma orientação sexual natural e saudável. E desde lá tem sido um caminho muito longo. Não há como voltar atrás", diz Marcelo Cerqueira.

Para o presidente, que também é coordenador do Centro de Referência LGBT em Salvador, órgão ligado à prefeitura, que atua há cinco anos, com a orientação e atendimento à população LGBT, a maior conquista no que diz respeito à garantia de direitos está no reconhecimento da legalidade da união homoafetiva. "O casamento reconhecido facilita muitas coisas. Hoje se eu decido ir ao fórum com meu companheiro eu saio casado como qualquer casal, com regime de bens decidido.  Antes, quando um casal se separava precisava ir pra justiça e fingir que tinham uma empresa juntos, como sócios, pra poder dividir os bens. Era o jeito que se dava, a saída jurídica que encontravam. Agora, com o reconhecimento, fica tudo mais fácil. Até a adoção, a realização de inseminação artificial e reconhecimento legal de dois pais ou mães", acredita. O reconhecimento completou 10 anos no último dia 5.

Cerqueira acredita que, além da orientação, é preciso educar toda a população. "Muitas vezes o que existe é a falta de informação ou porque a pessoa não acha relevante, não têm tempo, interesse. Mas é preciso educar para que cada vez mais as pessoas criem empatia. Todos temos preconceitos, mas que se guarde seu preconceito para si", afirma.