Maternidade em Itabuna diz que denúncia sobre negligência é leviana e que não houve mau atendimento

Um dia após uma ouvinte da Rádio Metropole denunciar que sua irmã, grávida de seis meses, perdeu o bebê por negligência médica, a maternidade Manoel Novaes, em Itabuna, no sul da Bahia, se manifestou sobre o assunto.

Em nota nota, enviada ao Metro1, a maternidade diz que Cristiane Costa, autora da denúncia, mentiu sobre o mau atendimento à sua irmã. “A notícia é falsa, leviana, pois em nenhum momento faltou assistência médica à irmã da denunciante, que foi prontamente atendida ao chegar ao Hospital Manoel Novaes”, diz o comunicado.

Ainda de acordo com a nota, a beneficiária do Sistema Único de Saúde (SUS) foi atendida pela dra. Marlene Borges, médica plantonista, ao chegar na unidade, com queixas de dores há mais de quatro dias e princípios de infecção apresentados em exames. Após o primeiro atendimento, o médico particular que acompanhava o seu pré-natal, o dr. Eduardo Veloso Leahy teria sido convocado a pedido da paciente.

“Importante anotar que na condição de beneficiária do SUS, o atendimento seria prestado pelo médico(a) plantonista, Drª. Marlene Borges, ginecologista/obstetra que efetivamente prestou o primeiro atendimento, e, ante a convocação do médico particular, encaminhou a paciente à sala de observação, onde ficou aguardando a chegada do Dr. Eduardo Leahy, que se fez presente em curto espaço de tempo, assumindo o tratamento de sua paciente”, esclarece.

Em sua denúncia, Cristina informou que a sua irmã chegou ao hospital com contrações, perdendo muito sangue e foi tratada de forma "grosseira". Ela ainda disse que o bebê morreu porque não resistiu ao parto, que foi “conturbado”. Além disso, ela indicou que a irmã não pôde ter sido atendida pelo SUS, como desejava, pela falta de um documento alegada pela médica que a teria atendido tardiamente.