Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Terça-feira, 23 de abril de 2024

Home

/

Notícias

/

Bahia

/

ViaBahia silencia após reportagem que mostra argumento de "fotógrafo deitado na pista" para "ampliar buraco"

Bahia

ViaBahia silencia após reportagem que mostra argumento de "fotógrafo deitado na pista" para "ampliar buraco"

Metro1 obteve com exclusividade a liminar que a concessionária ingressou na Justiça para barrar redução do valor do pedágio

ViaBahia silencia após reportagem que mostra argumento de "fotógrafo deitado na pista" para "ampliar buraco"

Foto: Dimitri Argolo - Metropress

Por: André Uzêda no dia 31 de agosto de 2021 às 10:47

A concessionária ViaBahia preferiu não comentar a reportagem publicada com exclusividade pelo Metro1, que mostra o conteúdo da liminar enviada para a Justiça Federal da 1ª Região (TRF-1).

Na matéria, a reportagem traz os argumentos usados pelos advogados da empresa para tentar barrar o pedido de redução de pedágios, feitos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em seis praças administradas pela concessionária, nas BRs 116 e 324. 

No item 35, os advogados da ViaBahia dizem que "parece que o fotógrafo deitou-se no chão para, em odiosa ilusão de ótica, ampliar descomunalmente o tamanho do buraco no que parece ser a lateral da pista".  
No item seguinte, o 36, a empresa questiona: "O que a ANTT pretende com isso? Como haver um mínimo de contraditório nessas condições?". 

Em 15 páginas do documento, divididos por 55 itens, a ViaBahia contesta pontos como prejuízos aos usuários das rodovias e a ausência da devida contraprestação de serviço público. Mesmo com a argumentação, o desembargador Carlos Augusto Pires Brandão confirmou a redução tarifária em desfavor da ViaBahia. E, ainda, justificou que a decisão decorre das inexecuções de obras.

Cobrada para falar sobre o tema, a ViaBahia reproduziu a mesma nota enviada na última sexta-feira (28), quando a ação foi expedida pelo TRF-1. A empresa diz que, quando for oficialmente notificada, "recorrerá contra a mais recente decisão judicial que reduziu as tarifas de pedágio, pois tal decisão não condiz com a real situação do contrato".