
Bahia
Após polêmica, comissão eleitoral de odontologia diz que voto impresso foi legitimado por conselho federal
Eleição, que só vai acontecer oficialmente em 1º de outubro, já está gerando polêmica

Foto: Divulgação
A representante da Comissão Eleitoral do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA), Andréia Leal, afirmou que a votação presencial e por correspondência, adotadas no pleito para a nova gestão neste ano, são legitimadas por regimento do Conselho Federal de Odontologia. A eleição, que só vai acontecer oficialmente em 1º de outubro, já está gerando polêmica. O Metro1 publicou uma reportagem com as queixas da oposição sobre o processo eleitoral no CRO-BA.
As regras para as novas eleições do conselho retomaram o voto impresso e o envio dos chamados votos por correspondência, quando o profissional não comparece presencialmente para votar, mas envia sua escolha através de ofício. Os votos, que já têm chegado à sede do órgão, e podem chegar até o dia da eleição, levantaram suspeita de possibilidade de fraudes no processo.
Andréia não explicou o motivo de o CRO-BA optar pelo retorno do voto impresso e não continuidade do voto online, decidido em Plenária, mas afirma que existe um rito, com normas e regras estabelecidas com base no regimento federal que garantem a segurança do método. Ainda de acordo com a representante da comissão eleitoral, ninguém havia indagado o sistema de votação até o momento.
De acordo com a dentista, os votos são colocados em envelopes lacrados com assinaturas de representantes das duas chapas, em caixa totalmente vedada também com a assinatura de ambos, que fica dentro de um armário lacrado, em uma sala com duas câmeras na porta.
"A Comissão Eleitoral está num processo para manter a questão da democracia plena, do direito pleno das duas chapas, e se manter trabalhando com o objetivo de chegar ao final da eleição de uma forma democrática e transparente", afirma Andréia.
Ainda em resposta a comentários sobre uma possível despesa adicional em torno de R$ 50 mil custeada pela categoria, Andréia diz que não há gasto algum. Por fim, afirma que as denúncias são um equívoco.
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