Bahia
Reitor da Ufba comemora 70 anos da instituição: “Temos capacidade de diálogo"
reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles, falou sobre a comemoração dos 70 anos da instituição em entrevista à Rádio Metrópole, na tarde desta terça-feira (19). [Leia mais...]
Foto: Tácio Moreira/ Metropress
O reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), João Carlos Salles, falou sobre a comemoração dos 70 anos da instituição em entrevista à Rádio Metrópole, na tarde desta terça-feira (19). “O centro da comemoração vai ser um congresso para construir um plano de desenvolvimento institucional envolvendo toda a comunidade, de 14 a 17 de julho. E vamos pensar o que queremos de extensão, de pesquisa, EAD, uma série de questões. Vamos abrir para a submissão de trabalho, a partir de agora, a comunidade é convidada a apresentar trabalhos porque a pesquisa que se faz na Ufba é importante”, disse.
“A escola de Medicina comemora mais de 200 anos, a Faculdade de Filosofia, por exemplo, é de 1941. Temos essa capacidade política de dialogo, além de uma visão grande de fazer uma faculdade na Bahia, valorizando tanto as artes. Edgar Santos teve a sensibilidade de colocar a melhor energia acadêmica”, completou.
Na oportunidade, Salles ressaltou a importância da Universidade na área musical e artística. “Precisamos fazer que a Ufba relembre que tem uma orquestra, que contamina toda a universidade, essa é a visão um pouco de Edgar, perceber que uma universidade, a liga se dá por uma visão estética que ultrapassa a visão. Um dos esforços nesses 70 anos é recuperar essa identidade”, disse.
“Esses 70 anos vão ser especiais nesse sentido, mostrando o brilho atual, a arte feita agora. Escolhemos a microcefalia pra mostrar que a pesquisa realizada na instituição em parceria com a Fiocruz tem impacto na sociedade. Até pra registrar não é só de arte que vive a universidade, temos também o calendário da ciência. Vamos divulgar essas grandes conquistas, e os grandes números da sociedade”, destacou o reitor.
João Carlos afirmou ainda a necessidade de crescimento da universidade para os próximos anos. “Precisa avançar muito, por exemplo, pela discriminação, na sociedade há uma série de problemas, e claro que isso se reflete na universidade. A diversidade enriquece a universidade se ela compreender o significado desse investimento e acolher esses novos estudantes e enfrentar os problemas na infraestrutura. Essa universidade cheia de sonhos é o que nos anima bastante. A melhor forma de dizer é reconhecer os problemas”, explicou.
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