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Bahia
Com baixa cobertura, Secretaria da Saúde propõe estratégias para ampliação da vacinação contra influenza
Apenas 735.032 doses foram aplicadas, o que representa 15,57% do público-alvo
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Foto: Divulgação/Sesab
Com a baixa cobertura de vacinação contra a influenza na Bahia, a secretaria da Saúde do Estado, tem feito um chamado aos secretários municipais de saúde para desenvolverem estratégias de ampliação da imunização.
Até o momento, apenas 735.032 doses foram aplicadas, o que representa 15,57% do público-alvo, formado por 5.929.764 pessoas.
Para reverter esse cenário, a Secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, está propondo aos municípios“estratégias como a extensão do horário de funcionamento dos postos de saúde, inclusive aos finais de semana, a implementação de pontos de vacinação em formato drive-thru e campanhas de conscientização são fundamentais para alcançar uma maior adesão”, destaca.
A campanha nacional de vacinação contra a influenza, normalmente é realizada entre os meses de abril e maio. Neste ano teve início no dia 25 de março, em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.
No ano de 2024, até o dia 20 de abril, na Bahia, foram notificados 506 casos de influenza com registro de 37 óbitos. Comparando-se com o mesmo período de 2023, quando foram registrados 222 casos, observou-se um aumento de 127,9%.
Segundo definição do Ministério da Saúde, o público-alvo é formado pelos seguintes grupos:
- crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias);
- trabalhadores da Saúde;
- gestantes; puérperas;
- professores do ensino básico e superior;
- povos indígenas;
- idosos com 60 anos ou mais de idade;
- pessoas em situação de rua; profissionais das Forças de Segurança e Salvamento;
- profissionais das Forças Armadas;
- pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais independentemente da idade;
- pessoas com deficiência permanente;
- caminhoneiros;
- trabalhadores de transporte coletivo rodoviário para passageiros urbanos e de longo curso;
- trabalhadores portuários;
- população privada de liberdade e funcionários do sistema de privação de liberdade, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas.
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