
Bahia
Pedágio da BR-324 segue com tráfego pelas faixas laterais; governo cobra mudanças, DNIT e Ministério avaliam alternativas
Ao Metro1, Ministério dos Transportes confirma que pedido do governo está sob análise e que ampliação das faixas é uma das possibilidades estudadas

Foto: Metro1
O tráfego na BR-324, principal ligação entre Salvador e o interior da Bahia, continuará sendo feito exclusivamente pelas faixas laterais das antigas praças de pedágio durante o feriado de São João. As cabines centrais seguem fechadas, e a reabertura das cancelas — solicitada pelo governo estadual — ainda não tem previsão. A situação tem gerado queixas de motoristas, especialmente nos horários de pico.
Em nota enviada ao Metro1, o Ministério dos Transportes confirmou que “o pedido foi recebido e está em análise técnica no DNIT”. De acordo com a pasta, “entre as alternativas em avaliação, está a ampliação dessas faixas laterais, com o objetivo de garantir maior fluidez ao tráfego”. O ministério acrescentou ainda que “assim que os estudos forem concluídos, a solução adotada será divulgada oficialmente”.
Na última quinta-feira (5), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) declarou que “não tem condições de permanecer desta forma” e informou que foi encaminhado ao governo federal um pedido por “ajustes na modelagem adotada” após o fim da concessão. O trecho está sob administração direta do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), desde que a ViaBahia deixou a operação.
Segundo o Ministério dos Transportes, “não haverá cobrança de pedágio até a realização de um novo leilão, cuja previsão é para dezembro de 2025”. O projeto da nova concessão está sendo ajustado após audiência pública e será encaminhado ao Tribunal de Contas da União (TCU). A expectativa é de que a nova concessionária assuma no fim de 2026, quando a cobrança voltará a ocorrer, após execução dos serviços iniciais previstos em contrato.
Para o São João, o DNIT já antecipou que “não irá reabrir as cabines de pedágio da BR-324”, alegando “análises técnicas que apontaram riscos à segurança viária e à fluidez do tráfego”. Também foi anunciada a redução do limite de velocidade nos trechos das praças desativadas: “O limite de velocidade nos trechos próximos às praças passará a ser de 60 km/h”. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que o funcionamento das praças desativadas “cabe exclusivamente ao DNIT”, já que o trecho não está sob concessão.
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