Bahia registra 12 empregadores na Lista Suja do Trabalho Escravo

A Bahia aparece entre os estados com maior número de empregadores na nova edição da Lista Suja do Trabalho Escravo, divulgada nesta segunda-feira (6) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Ao todo, 12 empregadores baianos foram incluídos por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão, dentro de um total nacional de 159 registros.

Entre 2020 e 2025, 1.530 pessoas foram resgatadas de situações de exploração em todo o país, incluindo casos identificados no território baiano. O levantamento mais recente mostra um aumento de 20% em relação à lista anterior.

Na Bahia, os principais setores envolvidos nos casos são a criação de gado para corte, os serviços domésticos e a construção civil. O MTE destacou ainda que 16% das novas inclusões estão relacionadas a atividades urbanas, o que reflete também em cidades baianas.

Publicada semestralmente, a Lista Suja tem como objetivo garantir transparência nas ações de fiscalização e combate ao trabalho escravo. As denúncias podem ser feitas de forma anônima e online pelo Sistema Ipê, plataforma oficial do MTE para recebimento de informações sobre exploração laboral.