Bahia
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Consumidores foram induzidos a contratar consórcios e consultorias fraudulentas; ações pedem devolução de valores e suspensão de atividades

Foto: Divulgação/MPBA
O Ministério Público da Bahia (MPBA) ajuizou ações civis públicas contra empresas acusadas de enganar consumidores com ofertas falsas de financiamentos e cartas de crédito. Investigações apontaram que contratos de consórcio ou consultoria financeira eram usados para induzir clientes ao erro, violando direitos como transparência, boa-fé e acesso à informação. As ações foram movidas pela promotora Joseane Suzart.
O MPBA solicita que as empresas interrompam práticas irregulares, corrijam cláusulas abusivas, devolvam valores pagos em dobro e adequem contratos às normas do Banco Central, além de cumprir as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Uma das ações envolve a Bom Negócio Atividades de Internet Ltda., responsável pelas plataformas OLX, ZAP Imóveis e Viva Real, acusada de permitir anúncios fraudulentos e falhas em protocolos de segurança.
As medidas incluem bloqueio de bens, suspensão de atividades e adequação de contratos para proteger consumidores de ofertas enganosas. Os casos revelam o uso de falsas promessas de financiamentos e contemplações para induzir clientes ao erro.
Em nota ao Metro1, a Coimex Administradora de Consórcios S/A (Mycon), uma das empresas citadas, manifestou repúdio ao uso indevido de sua marca por terceiros que estariam oferecendo fraudulentamente supostos serviços de “assessoria” para acelerar contemplações de consórcios. A empresa afirmou que esses indivíduos ou empresas não têm qualquer vínculo com o Mycon e atuam sem autorização ou conhecimento da companhia, que já denunciou os casos às autoridades competentes e solicitou a abertura de inquérito policial.
Empresas citadas nas ações do MP da Bahia:
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